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Às vezes as pessoas não pensam quando falam (escrevem) para as outras. A Humanidade está cada vez mais perdida. Não há carácter, não há calma, não há afecto, não há bondade. Não há solidariedade. Não é mais ser vivo, humano. É pena. Poucas dessas pessoas ainda sentem. Ainda tudo lhes toca. Até o mínimo... E é triste ver como a maior parte não repara. Não vê que tem a seu lado uma dessas poucas pessoas. Não repara quando, para além de uma dessas pessoas, ainda tem outra. E é essa outra quem sofre mais. E quem perdoa mais. Quem cuida mais, mesmo que não pareça. Mesmo que não tenda a ter capacidade para tal. Mesmo que tenda a não sentir mais intensamente. Mas sente. Mais intensamente. Sente, porra! Porque também tem sentimentos, e fica triste, magoada, quando não se lembram disso. A Humanidade não é mais humana, tenho dito!*
A menina do mano respondeu :)
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É, dito, feito. Panquecas comidas, saborosas. Não, afinal não. Como tudo na vida, tem que se fazer escolhas, e eu fiz a minha: escolhi substituir as panquecas por outro croissant com chocolate. Leite simples, branco, a acompanhar. Mais fotos. Mais conversa. O chocolate queimou-me a língua. Mais posts. Mais Blog. Isto está a andar... e bonito de se ver (ler). Amanhã queria ir correr mas... acho que vai ser mais uma noite de conversa com a amiga. Até altas horas. E dormir... até altas horas (não tão altas, o suficiente para não ter manhã de corrida... nem de outra coisa qualquer).*
Às vezes, exagero. Faço filmes. A confusão é na minha cabeça, e só. Não devo confundir, não devo sequer pensar em confundir. Em relação ao "deR", foi bom. E agora que penso, foi uma boa noite. Exagerei, mais uma vez. Foi uma boa noite.*
Apetece-me escrever mas não sei o que dizer. A menina do mano vai embora. Não devia, faz-lhe tão bem... Espero que tenha recebido a minha mensagem. Recebeu. Adorou. Naquela noite não me senti bem, e tive vezes em que queria ir, mas não o podia fazer, não queria. E para quê? Quem deve fugir não foge... Acorda. Fica. Fala. Mas não se move. De repente, mete conversa. Fica um bom ambiente. Que se esgota. E que volta. E que acabou bem. Até chegar.*
Hoje foi o dia. Tive um lanche delicioso: duas panquecas e dois copos de Néctar de Pêssego... com umas fotos pelo meio. Simplesmente, "yummi"! À noite vão mais! Já não comia uma panqueca há uns bons tempos... Crepes sim, panquecas já tinha saudades.*
E com esta música, acaba o álbum Like Gods Of The Sun. Foi o primeiro álbum que ouvi dos My Dying Bride e gostei. Não conhecia a banda. A última música (esta) é muito bonita. E agora penso: "Mas, afinal, será que podia e devia ter sido diferente?" Dizem que o que é, é o que é, e isso ajuda. Entretanto, entre estas palavras, a música continua... linda. É bem diferente de o que estava à espera, para melhor. Bom, a ver se faço umas panquecas... hoje não, amanhã talvez. Fim da música, fim do texto. Fim do dia.*
Lanche, um bom lanche. Se bem que o iogurte não me satisfez... mas o croissant de chocolate solucionou o problema. Acabei, satisfeita. A hora é que foi um bocadinho mais tarde do que o normal... Entre as 16h45 e as 17h35, até aí está bem, mas hoje foi depois. A conversa com a amiga e a música distraiu-me... O Blog também. Mas não me arrependo, acabei por lanchar e ficar satisfeita da mesma maneira. A amiga gosta, é a primeira leitora. Aposto que vai seguir diariamente. Ela é como eu, gosta deste mundo, o mundo dos Blogs. A minha amiga está no Facebook, tem Tumblr e tem Ask, mas não pede "likes" e não é do terceiro ciclo. Mais uma música, ainda do álbum. Porcupine Tree, hoje? Não me parece.*
Acordo. Com sono. Tarde (não tão tarde). Com planos estragados. Manhã desfeita. Já não vou correr. Já não vou dar vida ao meu projecto. Fica para amanhã... À tarde está calor, vou ouvir umas músicas novas. O álbum Like Gods Of The Sun, dos My Dying Bride. E depois... outro álbum, ou não. Mais duas dúzias de Lazarus (Porcupine Tree). O Facebook aberto, aquela rede social depois do Hi5, que antes era muito diferente, mas foi uma questão de tempo, uma questão de tempo até meninas do terceiro ciclo (normalmente, são elas) se apoderarem da coisa e chegarem ao cúmulo de pedir "likes" nas fotos, "gostos", na língua portuguesa. Enfim. Parece que agora isso acalmou, agora estão todas "batidinhas" no Tumblr. Fizeram daquilo coisinha "sem sal". Modinhas, tudo modinhas. Agora também querem Ask's. Tudo modinhas, e tudo para dizerem que têm, para serem "pop's", para serem umas meninas loucas, diferentes das outras meninas da idade delas (da sociedade, querem elas ser/dizer), e que, com sorte, ainda vão arranjar "amigas" da mesma cidade, mas mais velhas. Aí é que está, são mais velhas! Logo, as meninas do terceiro ciclo ficam ainda mais "pop's", mas acabam por se tornar iguais. É como eu digo, tudo modinhas. E é tudo uma questão de tempo até que a moda passe. É sempre assim, uma questão de tempo. Moda é moda, moda é cíclica (e o que se passou no Hi5, acabou por acontecer no Facebook - só os "fives" passaram a ser "likes", e os "likes" passaram a ser mais importantes que os "coments". O mesmo gigantesco número de amigos. Nova geração, novos termos, sempre as mesmas ideias). Já não tenho sono.*
É o primeiro post, não é o primeiro Blog. É o primeiro Blog pessoal. É uma distração, um "ufa!" de vez em quando (muitas vezes, espero). Um relato de fases boas e fases más da minha vida. Ainda sou nova mas sinto que preciso disto, tanto, ou até mais do que alguém com mais idade. Deve ser estranho, parvo, para algumas pessoas, escrever sobre a nossa vida, outras gostam de "cusquices". Não vai ser nada ao pormenor e pode ser confuso de ler, mas desde que sinta aquele "ufa!", para mim está tudo bem. E para vocês também. Não estou a pensar vir cá diariamente, nem escrever tudo o que sinto, mas, pelo menos, uma parte. Vai fazer bem. Se não fizer, fácil... apago, sem pensar duas vezes, como já fiz antes. E como não senti nada depois disso. É, às vezes não sinto nada. Não consigo sorrir, não tenho fome, não quero escrever mensagens, não quero dormir, sinto a cabeça pesada e adormeço tarde. Nem é muito porque quero, mas porque o excesso de pensamentos enche a cabeça e, por mais sono que tenha, não adormeço. Dou voltas e voltas, levanto-me, sento-me, levanto-me e vou ver o telemóvel (mensagens, horas, e qualquer outra coisa que possa aparecer no ecrã...). Deito-me, volto-me a virar, agarro a almofada, viro a cara contra a almofada, não consigo respirar. Viro-me para um lado, porque no outro tenho o furo novo na cartilagem, que ainda doi. Respiro fundo, fecho os olhos, tento não pensar em nada e ouvir o silêncio. Não, o silêncio também acaba por fazer barulho e não me deixa dormir. Ajeito a almofada. Serenamente, deixo-me levar... e adormeço.
Isto sim, é um relato ao pormenor.*
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