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Vazio. É um pouco do que sei que sinto neste momento. Um pequeno vazio. Tenho as perguntas. Preciso das respostas. Quero saber o teu nome. Quero saber que nome me dás. Quero saber se me sabes, sequer. Quero entender. Tanta força, energia. Quando juntos. É repentino. Sei dizer-te por palavras. Sei entender-te. Saberia descobrir-te. Saberia apoiar-te. Atravessaria mil passadeiras para te ver. Subiria vinte escadas sobre vinte escadas, sobre vinte, trinta. Sobre quarenta escadas, até. Subiria tudo isso e algo mais se me levasse até ti. Não. Não quero subir. Quero caminhar em frente. Sem escadas. Simples, coisas simples. Simples me pareces, simples me deves ser. Simples serei para ti. Mas serei profunda, com todos os erros, todas as palavras, todos os apoios. Tudo para ti. Serei o inesperado. Serei tua. Algo mais? O que tu pedires. Não, o que tu precisares. E mais um pouco. Serei o teu sorriso, fazer-te-ei a cabeça. Mil ideias te iram surgir e só me pedirás uma: que te acompanhe. Verdadeiramente. Serei intensa. Serei tua, como te disse. Chuva. Corredores. Aquecedores. Só tu percebes. Percebes? Contigo utopias evito. Sabes, utopias são como borrachas do destino. E eu não quero isso, eu quero-te a ti. Mil coisas a pensar, uma coisa a fazer. Nem sei para que escrevi isto, mas deixa estar. Ninguém sabe, tu não sabes. Saberás? Saberias? Saber-me-ás. Ps: Levarei um guarda-chuva. Entraremos de mãos dadas. Acompanhar-te-ei até lá. Com amor.*
Hoje. Hoje almocei com uma amiga daquelas... ui, há anos!! :) é para repetir! Ah!, e vi daqueles relógios dourados CASIO. Tenho que ir ver disso melhor.*
Dor. Hoje senti dor. Vi uma senhora já com idade a carregar um grande saco pesadíssimo à cabeça... Um menino pequenino que ia a passear com a mãe até fez um comentário :) não devia ter pouco mais de dois/três aninhos. Eu sorri e senti qualquer coisa. Não "qualquer" coisa, uma coisa muuuito forte! Tão forte, que é esse sentimento, essa sensação, que nos acorda - não só de uma noite de sono mal dormida, mas para a vida em geral. Tinha um ar frágil, mas tanta força! Quem diz força desta, também fala noutro tipo de força, claro. Imagino tudo. Que senhora tão linda! Comecei assim o dia, numa manhã ainda um pouco adormecida pela geada. Nem sei o que dizer. Espero que a senhora tenha companhia. Estava vestida de preto, mas pode ser que tenha filhos, amigos ou vizinhos. Oh, sei lá. Preciso que tenha. Sinto-me culpada, sem que seja exactamente. Estranho? Talvez. Mas deve ser bom sinal, sinal de que sou Humana - daqueles com H grande.*
Música alta, para que me impeça de ouvir certos sons, sussurros. Impossíveis e distantes... Porque música abafa o vazio lá fora, e faz gritar o que paira cá por dentro, perdido há muito... e que atrasa a respiração um, dois passos. A segunda voz é doce. Daquelas que só com muita atenção se nota. E é com esta atenção que se nota, da mesma maneira, tudo o resto à nossa volta. Tudo o resto que dança por entre a chuva, por trás do Sol, por debaixo da Lua. Tudo o resto "que arde sem se ver". Tudo. Por trás destas palavras. Bis.*
Deixe-me descobrir. Não me conte. Deixe-me aprender, ler e perceber. Interpretar. Mas, no fim, conte-me tudo. Sem que perca o encanto, por favor. Mas conte-me.*
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